A cirurgia de remodelamento da mama, também conhecida como mastopexia, pode ou não ser associada ao uso de implante de silicone. Tudo depende da textura e densidade do tecido mamário.
Alterações nas fibras de sustentação da mama, principalmente devido ao envelhecimento, perda de peso excessivo, amamentação ou fumo, podem causar a flacidez das mamas. Com o passar do tempo, as fibras de sustentação dos seios se tornam mais frágeis e, com o aumento e diminuição das mamas devido a oscilações de peso, provocam perda de duas substâncias que garantem a manutenção da elasticidade da pele: o colágeno e a elastina.
A cirurgia indicada nesse caso é a mastopexia, um procedimento de elevação da aréola e retirada do excedente de pele com correção da flacidez. Dependendo do grau de flacidez da pele, pode ser necessário o uso de um implante de silicone para dar mais firmeza à mama.
Se a mama for muito flácida quando se palpa e tiver excesso de pele, pode ser necessário o uso de um implante de silicone pequeno para dar mais firmeza e sustentação à mama. O cirurgião precisa remodelar a mama usando pontos para se aproximar os tecidos, e se esse tecido aproximado não tiver uma densidade adequada, então o resultado poderá ser perdido e durar pouco. Por isso, pode-se usar um pequeno implante, que é colocado atrás do tecido mamário, visando melhorar o suporte e projeção da mama.
A cicatriz da cirurgia do levantamento da mama (lifting de mama), com ou sem implante de silicone, pode ser: apenas vertical (da aréola até o sulco da mama) ou associada com outra cicatriz no sulco da mama (também chamada de “T invertido”). Essa cicatriz vertical, atualmente, tem sido sempre a menor possível. A qualidade estética da cicatriz independe do uso ou não do implante. Por outro lado, se o cirurgião utilizar um implante para aumentar o volume ao mesmo tempo do remodelamento, essa cicatriz horizontal pode ser menor (ou ausente) se comparada à técnica de remodelamento simples. Tudo depende do quanto de pele vai sobrar.