O que é vibrolipo?
Reduzir a gordura localizada e acentuar o contorno da silhueta são os principais objetivos da vibrolipoaspiração, conhecida também como vibrolipo. Semelhante à lipoaspiração tradicional, a vibrolipo é menos invasiva. Seu sistema pneumático foi concebido para oferecer uma lipoescultura confiável, respeitando as estruturas não gordurosas. O movimento da extremidade da cânula proporciona a retirada da gordura uniformemente, contribuindo para um melhor acabamento superficial. Primeiramente são injetados soro fisiológico, adrenalina e anestésico local no tecido adiposo. Feito isso, são inseridas cânulas finas (tubos utilizados para a retirada de gordura) que vibram. Os tubos são submetidos a movimentos vibratórios por meio de outros aparelhos acoplados nas cânulas, o que permite que a recuperação do paciente seja mais rápida e a cirurgia seja menos invasiva que a lipoaspiração, pois o médico não precisa usar da força para introduzir as cânulas, mas sim direcioná-las, provocando menos trauma nos tecidos.
Geralmente, apresenta um pós-operatório menos traumático, diminuindo o tempo de recuperação. O paciente pode retornar às suas atividades normais em um curto período de tempo.
A técnica pode ser aplicada em todas as partes do corpo, sendo que a duração da cirurgia depende da quantidade de gordura que será aspirada – normalmente entre duas e três horas – e a anestesia pode ser local ou peridural (ambas com sedação) ou anestesia geral, dependendo da extensão das áreas a serem tratadas.
Por atingir um número menor de vasos sanguíneos, a vibrolipoaspiração produz menos sequelas que a lipoaspiração convencional, como marcas roxas e a perda de sangue durante a cirurgia.
No entanto, o paciente deve seguir as recomendações médicas, como usar cinta elástica compressora durante 45 dias após a cirurgia, submeter-se a sessões de drenagem linfática, cumprir o tempo de repouso indicado e evitar a exposição solar por 60 dias.
Pós-operatório da vibrolipo:
• Alta hospitalar no dia seguinte e liberação para banho;
• Início das drenagens no 3º ou 4º dia pós-operatório, em dias alternados, até completar 10 sessões. A critério médico, poderão ser solicitadas novas sessões com utilização de técnicas complementares, tais como carboxiterapia, manthus, mesoterapia, entre outras;
• Retirada dos pontos em 7 dias;
• Liberação para dirigir em 5 a 7 dias, dependendo da recuperação pós-cirúrgica;
• Uso de cinta cirúrgica durante 1 mês. Após esse período será indicado uso de uma cinta mais suave e confortável para complementar o pós-operatório, sendo retirada gradualmente.